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Solo Iron
| Jul 16, 2024
Incidentes que interrompem uma operação podem ocorrer a qualquer momento. Por isso, é vital contar com um plano de recuperação de desastres robusto para reduzir ao máximo esse impacto.
E não importa qual o setor de atuação da empresa, conflitos geopolíticos, crimes cibernéticos, pandemias e problemas econômicos podem ocorrer e qualquer vetor de ameaça pode ser forte o suficiente para derrubar os negócios. Entretanto, um plano de recuperação de desastres fornece a estrutura necessária para a empresa saber como agir para mitigar esses riscos e volte a operar normalmente.
Entretanto, um vetor extremamente comum é atualmente o que afeta a infraestrutura de TI das empresas. Crimes cibernéticos estão crescendo assustadoramente, obrigando as empresas a investirem bilhões de dólares anualmente para garantir sua segurança. Apenas em 2023, as organizações gastaram cerca de US$ 219 bilhões em soluções para segurança cibernética, um valor 12% superior ao do ano anterior.
Portanto, implementar um plano de recuperação de desastres, descrevendo estratégias para garantir que os recursos corretos serão utilizados se um sistema — hardware, software, dados ou conectividade — for afetado deve garantir que organização consiga manter sua operação em funcionamento ou que consiga se recuperar rapidamente se ocorrer uma interrupção.
O que é um plano de recuperação de desastres?
O plano de recuperação de desastres é o modelo que será seguido por todos quando um evento inesperado ocorrer. Ele envolve a resposta aos mais diferentes desastres, desde problemas climáticos, sanitários e políticos até ataques cibernéticos ou cortes no fornecimento de energia. Tudo que impacte na infraestrutura de TI e interrompa as operações empresariais.
E é exatamente a agilidade com que o plano faz com que a empresa retorne aos negócios que determina sua eficácia. Quanto mais cedo a recuperação ocorrer, menor será o impacto nos negócios, no dia a dia dos funcionários e na experiência do cliente. Ou seja, é esse plano que pode determinar se uma empresa irá sobreviver aos mais diferentes problemas.
Normalmente, empresas sem um plano de recuperação de desastres levam um tempo significativamente maior para saber como agir e como precisam tomar decisões rápidas, o risco de ir por um caminho errado pode tornar a recuperação ainda mais lenta.
Resumindo, o plano de recuperação de desastres é um guia com todas as ações que devem ser seguidas para responder aos diferentes tipos de incidentes. Esse plano pode ser feito internamente, pela equipe de TI da organização, ou repassado para um fornecedor especializado, como a Solo Iron.
Importância de um plano de recuperação de desastres
Cada incidente pode impactar de forma diferente nos negócios. Uma enchente afeta a estrutura física, que inclui a infraestrutura de TI, e a segurança dos funcionários. Já a interrupção nos serviços de nuvem pode interromper o acesso a dados, aplicativos e outros sistemas.
Portanto, o plano de recuperação de desastres precisa ter uma estratégia abrangente, que alcance os mais diferentes incidentes, e ajude a empresa a voltar rapidamente ao trabalho. Os maiores benefícios são:
Continuidade dos negócios
Um plano de recuperação de desastres é fundamental para a continuidade dos negócios, garantindo que após um incidente não planejado, a operação retorne rapidamente ao normal, fornecendo acesso e proteção aos dados e outros serviços.
Redução de custos
A interrupção de uma operação tem grande impacto nos custos das empresas. Por isso, contar com um plano de recuperação de desastres reduz o impacto de um incidente, mitigando os custos envolvidos.
Menor tempo de inatividade
Um tempo de inatividade prolongado causa fuga de clientes e investidores. Além disso, um incidente que interrompa o acesso às soluções em nuvem ou redes móveis pode custar milhões de reais para as empresas. O plano de recuperação de desastres evita esse problema, reduzindo o tempo de inatividade de uma operação.
Manutenção da conformidade
As empresas atualmente atuam sob forte regulamentação e enfrentam pesadas punições se não estiverem em conformidade. O plano de recuperação de desastres, por reduzir o tempo necessário para o retorno das atividades, contribui para reduzir o risco de punição por não conformidade, que muitas vezes está correlacionado ao tempo de duração do incidente.
Passos para construir um plano de recuperação de desastres
Um plano de recuperação de desastres envolve algumas etapas comuns para todas as empresas, não importando sua área de atuação e porte:
Análise de impacto nos negócios
Também conhecido como BIA, a análise de impacto nos negócios avalia criteriosamente cada ameaça que pode impactar os negócios — operação diária, canais de comunicação etc. — e seus possíveis resultados, como perda de receita, duração e custo do tempo de inatividade, reputação, entre outros.
Análise de risco
As ameaças podem ser muito diferentes dependendo do setor e tipo negócio da organização. Por isso, realizar uma análise de risco ajuda a avaliar cada ameaça separadamente de acordo com sua probabilidade de ocorrer e seu impacto nas operações. Para isso, dois métodos podem ser utilizados: a análise de risco quantitativa que utiliza informações verificáveis, e a qualitativa, que se baseia no risco percebido.
Inventário de ativos
Boa parte do sucesso de um plano de recuperação de desastres depende da visão que a empresa tem dos ativos. Isso inclui hardware, software, infraestrutura de dados, dados e qualquer equipamento que impacte na operação. Esse inventário também deve categorizar os ativos da seguinte forma:
- Ativos críticos
Que são aqueles vitais para as operações da empresa.
- Ativos importantes
São os ativos utilizados pelo menos uma vez por dia que causem impacto nas operações, mesmo que não as interrompam.
- Ativos sem importância
São os ativos utilizados com pouca frequência e que não são essenciais para as operações.
Funções e responsabilidades
Um dos fatores importantes para o plano de recuperação de desastres é atribuir funções e responsabilidades de maneira clara e transparente. Assim, todas as pessoas envolvidas saberão exatamente seu papel no caso de ocorrer algum incidente. Isso inclui contar com um relator de incidentes, um gerente de recuperação de desastres e um gerente de ativos.
Testar e refinar o plano
A única maneira de garantir a eficácia de um plano de recuperação de desastres é testá-lo constantemente para identificar possíveis lacunas que podem ser melhoradas. Por exemplo, com a aquisição de novos ativos, o plano precisa incluí-los no inventário e ter seus riscos avaliados. Para isso, simule um possível cenário de interrupção da operação, identifique falhas e inconsistências no plano e teste os procedimentos de recuperação.
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